Hellboy – MFC Resenha

Hellboy (2019) volta à tela com um reboot da franquia. Esta nova versão é dirigida por Neil Marshall (Perdidos no Espaço, 2018) e adapta vários arcos da história em quadrinhos original, criada por Mike Mignola em 1994.

Hellboy

MFC Resenha


Hellboy (2019) volta à tela com um reboot da franquia. Esta nova versão é dirigida por Neil Marshall (Perdidos no Espaço, 2018) e adapta vários arcos da história em quadrinhos original, criada por Mike Mignola em 1994.

O Filme nos apresenta Hellboy, interpretado por David Harbour (Stranger Things, 2016 — presente), um demônio e investigador paranormal que se encontrará em um aperto com o ressurgimento de Niume, interpretada por Milla Jocovich (Resident Evil 6: O Capítulo Final, 2017), uma antiga bruxa em busca de vingança.

Originalmente, o projeto iniciou-se como uma sequela dos dois filmes prévios, Hellboy (2004) e Hellboy 2: O Exército Dourado (2008), mas não ofereceram a Guillermo del Toro a possibilidade de voltar a escrever e dirigir a nova versão da saga que ele mesmo tinha construído. Isso fez com que Ron Perlman, que havia interpretado Hellboy nos filmes anteriores, se negasse a voltar ao papel. Foi assim que, com a nominação de Neil Marshall como diretor e a adição de David Harbour para o papel principal, que o filme se tornou um reboot da franquia, desta vez com classificação R (para maiores de 17 anos).

Ainda que o filme prometesse refrescar a saga com uma visão mais adulta do personagem, Hellboy acabou sendo uma decepção para muitos. O desejo de abarcar diversos arcos das histórias em quadrinhos ao mesmo tempo, faz com que o roteiro perca foco, e a vontade de aprofundar-se demais no universo do personagem faze que o filme esteja cheio de exposição e informação pouco útil para a trama.

Da mesma forma, a classificação R de Hellboy não é usada para contar uma história mais madura ou semelhante à narrativa das histórias em quadrinhos, mas sim, serve de desculpa para que cenas repletas de violência desnecessária dancem ao ritmo de uma trilha sonora desafortunada. A atuação de David Harbour é única parte boa do filme, mas muitas vezes se vê afetada por diálogos e um roteiro que parece ter passado por ajustes demais durante a produção.

Ainda que haja várias cenas de qualidade, o terrível CGI é uma das piores partes deste filme. Hellboy já é considerado como um dos piores filmes do ano, uma oportunidade perfeita para aproveitar os filmes prévios do Guillermo del Toro e questionar-nos como teria sido tudo se houvesse um terceiro filme da saga dele em vez deste desafortunado reboot.

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