You Should Have Left
MFC Resenha
O aclamado cineasta David Koepp nos traz um novo filme de terror chamado You Should Have Left (2020), baseado no livro homônimo de Daniel Kehlmann. O cineasta é conhecido por ser o roteirista de títulos famosos, como Jurassic Park (1993) e Missão Impossível (1996), e diretor de outros, como A Janela Secreta (2004).
You Should Have Left é um terror psicológico produzido pela Blumhouse Productions, a mesma produtora de Atividade Paranormal (2007), Sobrenatural (2010) e O Homem Invisível (2020). O filme conta a história de Theo Conroy (Kevin Bacon), sua esposa Susanna (Amanda Seyfried) e a filha deles Ella (Avery Essex), no qual decidem passar as férias numa casa afastada de tudo, em País de Gales. Logo, a casa começa a pregar peças nos moradores conforme estes caem em uma espiral de confusão e medo.
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Koepp é um cineasta de longa data, porém seus filmes mais recentes não foram tão bem-sucedidos como os primeiros. Entre as produções recentes, temos Mortdecai – A Arte da Trapaça (2015) e A Múmia (2017), filmes que não foram tão bem recebidos pela crítica e pela audiência. You Should Have Left é um caso parecido.
Embora o filme tenha uma nova perspectiva sobre o recurso de casa amaldiçoada, esta não é explorada o suficiente para justificar a história que está mais inclinada ao drama. Não há no filme um espaço adequado de tensão para o terror e muitas cenas geram expectativas que não são cumpridas. Apesar de Theo Conroy ser descrito como um roteirista no livro, nas telonas não fica claro o que faz ou quem ele é, sendo um personagem pouco desenvolvido, o que impede os telespectadores de se simpatizarem com este ou qualquer outro.
Além da má recepção por parte da crítica, o filme foi acusado de plágio pelo escritor Mark Z. Danielewski, autor de The House of Leaves, um livro que aparentemente serviu de inspiração para algumas cenas do filme que não estão no livro de Kehlmann. Em conclusão, You Should Have Left é um filme de terror que não é nada assustador, além de ser um dos projetos mais estranhos do Koepp.
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