Klaus
MFC Resenha
A Netflix criou um novo clássico de Natal com Klaus (2019), o primeiro filme original animado da plataforma de streaming. Foi escrito e dirigido pelo animador espanhol Sergio Pablos, criador da franquia Meu Malvado Favorito, e se destaca dos filmes atuais pela sua bela direção de arte e técnicas de animação revolucionárias.
O filme conta a história de Jesper Johansson, um carteiro que vai para uma cidade fria no Norte a fim de provar o seu valor, e Klaus, um fabricante de brinquedos solitário. Juntos, eles embarcam numa aventura cheia de desafio, ação e comédia que dará início a uma das mais importantes tradições da história. A dublagem ficou por conta do Jason Schwartzman como Jesper, J. K. Simmons como Klaus, Rashida Jones como Alva, uma professora que se torna vendedora de peixe, e Joan Cusack como Sra. Krum, a matriarca de uma das duas famílias que têm uma rixa eterna e que enche a cidade de mistério.
Klaus foi desenvolvido com uma mistura de animação tradicional e animação com CGI, fundindo a fluidez dos movimentos das animações clássicas com o impacto e o poder da modelação 3D em texturas e iluminação. A ousada direção de arte do filme resultou em personagens carismáticos e paisagens incríveis e cheias de vida.
Apesar de ter sido considerado como uma produção de risco por muitos estúdios, Klaus demonstrou, assim como Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), que a animação tradicional ainda tem muitos potenciais inexplorados. Além de ser uma das animações mais ousadas atualmente, Klaus também será o próximo clássico de Natal.
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