Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica
MFC Resenha
Disney e Pixar nos apresenta um mundo urbano fantástico com Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica (2020), o seu mais recente filme de animação e a primeira história original desde Viva – A Vida é uma Festa (2017).
Sob a supervisão de Dan Scanlon, diretor de Universidade Monstros (2013), Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica nos mergulha em um mundo onde os personagens dos contos de fadas abandonaram a magia para dar lugar à ciência e tecnologia. O filme conta a aventura dos irmãos Ian Lightfoot (Tom Holland) e Barley Lightfoot (Chris Pratt), dois elfos que partem em busca de uma pedra preciosa para trazer seu falecido pai de volta por um dia.
Além da indiscutível perfeição técnica e visual da Pixar, Dois Irmãos é uma história sobre a relação com a tecnologia, maturidade e especialmente irmãos. A dublagem incrível de Tom Holland e Chris Pratt leva alegria e comédia às telonas, reforçadas pela poderosa interpretação de Julia Louis-Dreyfus como Laurel, a mãe dos meninos. E também a Octavia Spencer no papel de Corey, uma mantícora que ajuda os irmãos na aventura deles. No entanto, apesar dos sucessos e méritos narrativos, a simplicidade da trama e dos desenvolvimentos de personagens faz com que pareça mais um típico filme da Disney do que da excelência da Pixar ao qual estamos acostumados.
Apesar de ter uma bilheteria bem-sucedida, Dois Irmãos não apresentou os resultados esperados pela Disney. Devido a expansão do COVID-19 ou coronavirus, o fechamento dos cinemas no mundo todo causou uma paralisia em todas as bilheterias, o que afetou diretamente a bilheteria do filme e fez com que Dois Irmãos fosse liberado na plataforma da Disney+ após ser lançado a duas semanas nos cinemas. Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica arrecadou mais de cem milhões de dólares no mundo todo.
0 comentários